Olá maltinha, espero que estejam bem. O conteúdo do blog está um pouco estranho estes dias, mas bem, estou a passar uma fase em que me apetece falar mais de coisas mais pessoais e que podem ser problemas que outras passam ou sugestões que toda a gente pode aproveitar.
E por isso hoje vamos ter um segmento chamado Mulher Sofre!
Nós, as mulheres, sofremos de várias formas que os homens não sofrem - é um facto. Não querendo dizer que o homem não sofre - há coisas por que eu passo que imagino que sejam más também para os homens...de outra forma. Mas nós temos desafios muito particulares, como andar de saltos altos na rua.
Pessoalmente, eu sempre tive péssima visão e equilíbrio, e por isso sempre fui dada a quedas - pelo menos até ao meu 9º ano posso garantir que rasgava pelo menos 1 par de calças por mês. Sempre me mantive afastada de saltos mais altos que 1/2 cm, e quando comecei a arriscar foi sempre em cunhas.
O ano passado recebi as botas sandálias dos meus sonhos através de uma parceria...mas tinham um salto de 10 cm. Em setembro, quando isto aconteceu, eu andava no ginásio há dois meses e pouco, tinha má postura e pouca força nas pernas. Consehuia aguentar-me precariamente em superfícies planas - casa, shopping, por exemplo, mas as coitadas acabaram por ser pouco usadas.
Esta semana calcei estes sapatos, e tirando as curvas, dentro de casa estava a andar perfeitamente bem - afinal de contas já consigo suspender o meu joelho no ar uns segundos, embora ainda não consiga jogar "à macaca".
No dia a seguir fui sair com eles calçados e foi absolutamente penoso. Na zona em que eu vivo é quase tudo tipo "cenário inclinado" e apesar de custar imenso, é bem mais fácil subir do que descer. Os passeios são todos de mini-paralelo, exceto onde há Calçada Portuguesa - Graças a Deus! que ao menos essa é relativamente lisa - o alcatrão é irregular e tudo tem buracos. Andar na rua, em geral, é um pouco como jogar ao caminho minado.
Sabem lá vocês quantas vezes eu já quase torci o pé - a usar sapatilhas! - na minha zona por causa dos buracos no chão - seja passeio ou estrada. Eu sei que a minha mãe já teve quedas aparatosas por causa disso. Acredito que ate os homens e as crianças tenham acidentes naqueles buracos.
E depois ainda há as rampas para carrinhos e cadeiras de rodas - que devem ser feitas sim...corretamente - e que nalguns sítios são super íngremes e coincidem com esquinas. Enfim...
Eu adoro a minha cidade sim, porque há animação, há inclusão e definitivamente segurança nos outros sentidos, mas ainda adorava mais se os passeios fossem todos de Calçada Portuguesa, que assim nem tinha de passar muito pela estrada. Mas aqui, como acredito que em muitas partes do país, Mulher Sofre!
Os meus conselhos, se alguém os quiser: Olhos bem abertos, costas direitas, passadas grandes, abdominais ativados e colocar o peso na frente dos pés - embora cair para trás possa ser, em teoria, menos perigoso - se não partirem o pescoço, isto é.
E se tudo falhar, caíam o mais graciosamente que conseguirem, e se não se esqueçam de proteger a face - mesmo que tenham de sacrificar os braços ou pernas!
xoxo
E por isso hoje vamos ter um segmento chamado Mulher Sofre!
Nós, as mulheres, sofremos de várias formas que os homens não sofrem - é um facto. Não querendo dizer que o homem não sofre - há coisas por que eu passo que imagino que sejam más também para os homens...de outra forma. Mas nós temos desafios muito particulares, como andar de saltos altos na rua.
Pessoalmente, eu sempre tive péssima visão e equilíbrio, e por isso sempre fui dada a quedas - pelo menos até ao meu 9º ano posso garantir que rasgava pelo menos 1 par de calças por mês. Sempre me mantive afastada de saltos mais altos que 1/2 cm, e quando comecei a arriscar foi sempre em cunhas.
O ano passado recebi as botas sandálias dos meus sonhos através de uma parceria...mas tinham um salto de 10 cm. Em setembro, quando isto aconteceu, eu andava no ginásio há dois meses e pouco, tinha má postura e pouca força nas pernas. Consehuia aguentar-me precariamente em superfícies planas - casa, shopping, por exemplo, mas as coitadas acabaram por ser pouco usadas.
Esta semana calcei estes sapatos, e tirando as curvas, dentro de casa estava a andar perfeitamente bem - afinal de contas já consigo suspender o meu joelho no ar uns segundos, embora ainda não consiga jogar "à macaca".
No dia a seguir fui sair com eles calçados e foi absolutamente penoso. Na zona em que eu vivo é quase tudo tipo "cenário inclinado" e apesar de custar imenso, é bem mais fácil subir do que descer. Os passeios são todos de mini-paralelo, exceto onde há Calçada Portuguesa - Graças a Deus! que ao menos essa é relativamente lisa - o alcatrão é irregular e tudo tem buracos. Andar na rua, em geral, é um pouco como jogar ao caminho minado.
Sabem lá vocês quantas vezes eu já quase torci o pé - a usar sapatilhas! - na minha zona por causa dos buracos no chão - seja passeio ou estrada. Eu sei que a minha mãe já teve quedas aparatosas por causa disso. Acredito que ate os homens e as crianças tenham acidentes naqueles buracos.
E depois ainda há as rampas para carrinhos e cadeiras de rodas - que devem ser feitas sim...corretamente - e que nalguns sítios são super íngremes e coincidem com esquinas. Enfim...
Eu adoro a minha cidade sim, porque há animação, há inclusão e definitivamente segurança nos outros sentidos, mas ainda adorava mais se os passeios fossem todos de Calçada Portuguesa, que assim nem tinha de passar muito pela estrada. Mas aqui, como acredito que em muitas partes do país, Mulher Sofre!
Os meus conselhos, se alguém os quiser: Olhos bem abertos, costas direitas, passadas grandes, abdominais ativados e colocar o peso na frente dos pés - embora cair para trás possa ser, em teoria, menos perigoso - se não partirem o pescoço, isto é.
E se tudo falhar, caíam o mais graciosamente que conseguirem, e se não se esqueçam de proteger a face - mesmo que tenham de sacrificar os braços ou pernas!
xoxo